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'interferências//desviver'

‘Estrago’ refere-se aos tempos atuais e seus acontecimentos cada vez mais violentos, opressivos e destrutivos. Com abalos políticos e econômicos, e as consequências na esfera ecológica e social sentidas no cotidiano, cada pessoa é afetada de modo específico. Buscamos por meio desse EP e nosso futuro álbum retratar subjetivamente nossas inquietações com o ‘estrago’.

Zine Estrago

A Zine Estrago é uma revista artesanal e catártica, feita por um coletivo de artistas de forma descentralizada. Queremos dar voz às inquietações através da arte, apesar do Estrago que se demonstra no planeta, nas pessoas, na natureza e em nossos sonhos. É nossa contribuição para o desafio de expressar os sentimentos da nossa geração de belorizontinos jovens-adultos, em um mundo que passou por grandes mudanças na última década, período de nossa adolescência e início da vida adulta.

Sua produção das gravuras, ilustrações e textos foi realizada pela Bárbara Daros, Rogério Rodrigues, Giovanna Almeida e O Cerne. O material audiovisual foi gravado e editado pela Rafaela Urbanin e a comunicação e divulgação teve a ajuda da Maria Luana.

Você pode realizar o download gratuito, visualizar online ou contribuir para o projeto pelos links abaixo. Se puder, ajude em nossa campanha de financiamento coletivo para viabbilizar a impressão da versão física e a remuneração dos artistas.

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'Mg'

‘Mg’ é uma denúncia subjetiva e pessoal sobre a destruição da natureza e do espaço onde o eu lírico vive. Com o desencadear da história e o que é herdado desta, hoje colhem-se consequências destrutivas. Os crimes e desastres ambientais que ocorrem, o descaso e a violência com a natureza e o meio em que vivemos, as vidas perdidas e os ciclos de exploração. A música é uma crítica à ganância insensível e estúpida que mantém essas estruturas.

'Proposta Adversa'

A vontade de querer mudar algo pessoal, mas como este acaba voltando e se repetindo. Como essa situação frustrante nos induz a um processo de reflexão nostálgica e, ao sairmos deste, acabamos tentando nos reconstruir de forma mais atenta. De sonoridade leve, a música acontece envolta de sutilezas, com sua dinâmica fluida, entre preenchimentos, efeitos e texturas.

'Nem Sei'

Uma conversa sobre as incertezas entre o eu lírico e um interlocutor a respeito do futuro de sua relação, pelo destino incerto de um mundo cada vez mais distópico. Esses sentimentos são representados por uma sonoridade agressiva, com um arranjos rasgantes, guitarras molhadas em delay, e elementos de glitch.

'Lastro'

Um ponto de transição estética do grupo, se distanciando um pouco da sonoridade de Escombros mas ainda mantendo alguns de seus traços. A canção fala sobre a possibilidade de satisfação pessoal em um mundo que se apresenta distópico e triste. O arranjo instrumental busca dar profundidade à melodia principal, com ritmos e timbres que simulam os movimentos de um barco.

'Escombros'

Escombros revela o caminho traçado pelos membros da banda para se tornarem artistas. Apresenta sonoridades que remetem ao indie e rock alternativo, bem como toques do MPB mineiro, revelando influências sonoras da banda e sua identidade. O álbum fala sobre a construção subjetiva do sujeito, tanto internamente quanto socialmente.